O bondage é uma prática essencial dentro do universo do BDSM e do sadomasoquismo. Envolvendo a restrição física e o controle consensual, o bondage pode adicionar uma dimensão intensa e prazerosa às suas experiências sexuais. Essa prática vai além da simples amarração; ela se torna uma forma de explorar poder e submissão dentro de um contexto de respeito mútuo. Neste post, vamos desvendar o que é o bondage, significado, suas técnicas e como integrá-lo de maneira segura e gratificante em suas aventuras e sexo.
O Que É Bondage? significado
O bondage, portanto, refere-se à prática de restringir fisicamente um parceiro dentro do universo do BDSM. Ele envolve o uso de cordas, algemas ou outros dispositivos para limitar os movimentos e, assim, explorar o controle consensual. Além disso, o objetivo é criar uma dinâmica de poder que intensifica o prazer e a conexão entre os participantes. Em essência, o bondage é sobre estabelecer limites e confiança, oferecendo, dessa forma, uma experiência única dentro do espectro do sadomasoquismo
O significado deBondage consiste em prender ou amarrar consensualmente um parceiro pra fins estéticos, eróticos ou sensoriais, através do uso de corda, algemas, vendas, coleiras, arreios, colares, fita adesiva, mordaça, grilhão, lenços e etc, bem como nos diz os wiki’s do tio Google. Tipo, um baita fetiche em ver gente imobilizada.
O bondage é uma arte altamente personalizada. Geralmente, envolve um parceiro (conhecido como “dominante” ou “dom”) que cria as amarras ou restrições e um parceiro (conhecido como “submisso” ou “sub”) que as aceita. As amarras podem variar de simples a intrincadas, e a prática pode ser suave e sensual ou intensa e desafiadora. A chave é a comunicação contínua e a criação de um ambiente seguro e confiável para ambos.
Origem e História do Bondage
O bondage tem origens antigas e é encontrado em várias culturas ao longo da história. Desde representações artísticas em civilizações antigas até práticas modernas, o bondage evoluiu de formas tradicionais para se tornar uma prática sexual reconhecida e diversificada.
Tipos Comuns de Bondage
- Fitilho e Fitas: Fitilho e fitas oferecem uma opção mais suave e flexível para restrições, podendo ser usadas em combinações criativas para diversas práticas de bondage.
- Cordas: Usar cordas para amarrar e restringir é uma das formas mais tradicionais de bondage. As técnicas variam desde amarras simples até complexos padrões de shibari, uma arte japonesa de amarração.
- Algemas: Algemas e outros dispositivos de restrição são usados para prender os pulsos ou tornozelos. Esses acessórios proporcionam uma sensação imediata de imobilização e controle.
Como Praticar Bondage com Segurança
Sim! Bondage é o B da sigla BDSM, que significa bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo. Embora o bondage seja geralmente uma prática sexual, ele nem sempre está ligado ao sadomasoquismo, que visa o controle e o poder através da submissão do parceiro.
A prática, por isso, atrai aqueles que buscam explorar sua sexualidade de maneira criativa e inovadora. Além disso, também conquista quem busca uma conexão emocional mais profunda com o parceiro. A sensação de vulnerabilidade e confiança envolvida, portanto, pode ser incrivelmente gratificante para muitas pessoas.
Praticar bondage requer que você preste atenção à segurança e ao conforto de todos os envolvidos. Aqui estão algumas dicas essenciais para uma prática segura e respeitosa
Comunicação e Consentimento
Antes de começar, você deve discutir os limites, expectativas e palavras de segurança com seu parceiro. Essa comunicação clara garante que todas as práticas ocorram de forma consensual e respeitosa.
Técnicas de Amarração Segura
Ao usar cordas ou fitas, certifique-se de não causar danos ou desconforto. Evite amarrar muito apertado e sempre tenha uma tesoura de segurança à mão para cortar as restrições se necessário.
Aftercare
O aftercare é o cuidado pós-sessão essencial para garantir o bem-estar emocional e físico de todos os participantes. Isso pode incluir conversas sobre a experiência, cuidados físicos ou simplesmente passar um tempo juntos para relaxar e recuperar.
Bondage na Literatura
Esse fetichismo, portanto, é bastante retratado nas artes eróticas. Tanto é que se popularizou ainda mais após a publicação do best-seller “Fifty Shades of Grey” (2011), da autora Erika James, que se tornou o livro mais vendido da história do Reino Unido. No Brasil, aliás, o livro foi traduzido como “50 Tons de Cinza.” Além disso, o polêmico livro “A Coleira” (2011), da escritora brasileira Nana Pauvolih, também retrata intensamente o fetiche.
O bondage, por isso, tem uma presença marcante na literatura, sendo frequentemente usado para explorar temas de poder e controle. Desde clássicos da literatura erótica até obras contemporâneas, autores descrevem o bondage como uma forma de expressão sexual e psicológica. Autores renomados como Anaïs Nin e E.L. James, inclusive, incorporaram práticas de bondage em suas histórias para aprofundar as dinâmicas de relacionamento e desejo.
Através da literatura, o bondage é apresentado não apenas como uma prática sexual, mas como um meio de explorar e entender as complexidades do desejo humano e das relações de poder.
O bondage, de fato, tem sido retratado em obras de arte, literatura e cinema há séculos. Contribuições artísticas e culturais, como as obras do artista japonês Nobuyoshi Araki e o livro “50 Tons de Cinza” de E.L. James, por isso, trouxeram a prática para um público mais amplo. Além disso, essas obras abriram diálogos importantes sobre a sexualidade humana, tornando o tema mais acessível e discutido na sociedade
SADOMASOQUISMO E SADISMO BONDAGE
Mas qual a diferença entre shibari e bondage?
O Shibari vem do japonês “amarrar” e remete mais à arte estética do Japão feudal, onde servia como forma de imobilização, castigo e punição aos prisioneiros. Policiais e samurais aplicavam a técnica na época. A partir de 1960, o Shibari ganhou um sentido erótico. Hoje, teatros no Japão promovem espetáculos de amarração realizados por mestres shibaristas respeitados. Por outro lado, o bondage é uma prática de escravização e cativeiro fetichista na forma ocidental. Dentro da comunidade BDSM, os praticantes seguem regras de segurança sob a sigla SSC, que significa são, seguro e consensual.
O bondage, portanto, pode ser praticado em uma variedade de locais, desde quartos privados até clubes BDSM dedicados. No entanto, independente do local, praticantes sempre priorizam a segurança e o consentimento. Eles discutem as regras com antecedência, estabelecem limites e acordam uma palavra de segurança. Assim, garantem que a prática seja interrompida imediatamente se alguém se sentir desconfortável.